sexta-feira, 31 de outubro de 2008
O emplastro
Este cartaz não é um cartaz: é uma instituição. Em plena Praça do Giraldo, o cartaz do Partido Comunista marca presença há gerações, com notável à-vontade e estimável segurança. Tem assistido a um pouco de tudo: concertos, manifestações, eventos desportivos, comícios da CGTP, acções da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Feiras do Livros, etc. etc. Faça chuva ou faça sol, o cartaz do Partido Comunista (o CPC) alcançou um estatuto perene sem paralelo na cidade e no país. Vai, ciclicamente, mudando de cara, ou seja, de «mensagem». Mas resiste. Não há exército, poder ou lei que o retire de cena. Há quem o ache uma reminiscência de outros tempos, uma excrescência do anterior executivo, um símbolo da resistência contra as injustiças do mundo, uma concessão ideológica para apaziguar os mais empedernidos.
Eu, se me dão licença, avanço com as três perguntas mais óbvias: 1.ª) O que faz aquilo ali?; 2.ª) Por que razão a CME permite aquilo?; 3.ª) Que estatuto ou poder tem o Partido Comunista para conspurcar com propaganda política uma das mais nobres praças da cidade?
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Comentar os comentários
No post Évora está suja, um leitor acusou-me de «sectarismo» pela simples razão de ter incluído a CME no rol de culpados pelo cenário generalizado de sujidade da cidade. Não escrevi, por não ser verdade, que a CME era a única culpada da situação. Mesmo assim, o leitor achou por bem acusar-me, «no mínimo», de «sectário» porque, segundo ele, a culpa é da exclusiva responsabilidade de quem suja, ou seja, de quem produz o lixo, ou seja, dos munícipes.
Espantoso. No limite, poder-se-ia dizer que a culpa das filas de trânsito na cidade de Évora é dos automobilistas. Ou que os culpados pelo facto do Rossio de S. Brás estar ao abandono se encontrarem, por um lado, nos clientes do Mercado e, por outro, na população que, por sua iniciativa, não anima ou regenera o espaço. Ou que a culpa do queixume pelo facto do Salão Central Eborense se encontrar encerrado, ser da inteira responsabilidade dos cinéfilos. E por aí fora. Seria a inversão da culpa e a forma mais rápida de desresponsabilizar quem tem efectivas responsabilidades de planeamento, gestão e execução.
É óbvio, demasiado óbvio até para ter que o referir, que uma autarquia que administre os destinos de uma cidade onde o grau de civismo e de respeito por parte dos munícipes seja elevado, terá infinitamente menos trabalho para manter a cidade limpa do que outra onde os munícipes sejam descuidados ou, no mínimo, desatentos. Mas até numa cidade onde os munícipes se comportem de forma relativamente ideal, haverá lixo e haverá quem, de vez em quando, ainda que acidentalmente, atire o papel ou a embalagem para o chão. Dito de outra forma, não há sociedades perfeitas, não há municípios onde os munícipes sejam na sua totalidade modelos de comportamento.
A responsabilidade pela limpeza das cidades continua a pertencer às autarquias. No mínimo, as responsabilidades terão que ser partilhadas. Desresponsabilizar as autarquias é que me parece, no mínimo, sectário…
Espantoso. No limite, poder-se-ia dizer que a culpa das filas de trânsito na cidade de Évora é dos automobilistas. Ou que os culpados pelo facto do Rossio de S. Brás estar ao abandono se encontrarem, por um lado, nos clientes do Mercado e, por outro, na população que, por sua iniciativa, não anima ou regenera o espaço. Ou que a culpa do queixume pelo facto do Salão Central Eborense se encontrar encerrado, ser da inteira responsabilidade dos cinéfilos. E por aí fora. Seria a inversão da culpa e a forma mais rápida de desresponsabilizar quem tem efectivas responsabilidades de planeamento, gestão e execução.
É óbvio, demasiado óbvio até para ter que o referir, que uma autarquia que administre os destinos de uma cidade onde o grau de civismo e de respeito por parte dos munícipes seja elevado, terá infinitamente menos trabalho para manter a cidade limpa do que outra onde os munícipes sejam descuidados ou, no mínimo, desatentos. Mas até numa cidade onde os munícipes se comportem de forma relativamente ideal, haverá lixo e haverá quem, de vez em quando, ainda que acidentalmente, atire o papel ou a embalagem para o chão. Dito de outra forma, não há sociedades perfeitas, não há municípios onde os munícipes sejam na sua totalidade modelos de comportamento.
A responsabilidade pela limpeza das cidades continua a pertencer às autarquias. No mínimo, as responsabilidades terão que ser partilhadas. Desresponsabilizar as autarquias é que me parece, no mínimo, sectário…
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Acelere agora, pode ser que acerte
De um leitor identificado chega-nos a seguinte imagem, captada na Rua Frei José Maria Évora (Vila Lusitano):
Parece anedota, mas é verdade: a poucos metros de uma passadeira, e no sentido descendente, encontra-se um sinal que anula a limitação da velocidade recomendada de 30 kms/h, como que a convidar a acelerar a quem da passadeira se aproxima.
Parece anedota, mas é verdade: a poucos metros de uma passadeira, e no sentido descendente, encontra-se um sinal que anula a limitação da velocidade recomendada de 30 kms/h, como que a convidar a acelerar a quem da passadeira se aproxima.
sábado, 18 de outubro de 2008
Évora está suja
Évora está suja porque:
a) Quem tem obrigação de a limpar não a limpa com a devida regularidade e de forma conveniente?
b) Os eborenses a sujam?
c) Há um subdimensionamento ou uma desadequação dos contentores e receptáculos para recolha do lixo?
d) Todas as anteriores?
Por razões óbvias, a resposta correcta é a d): todas as anteriores.
É um facto que há por aí muito boa gente que não percebe algumas coisas básicas. Quando acondicionamos o lixo para posterior depósito, temos que ter em consideração a dimensão da «boca» do contentor. Não acredito que em todos os casos aqui exemplificados, o problema esteja no facto de não se poder decompor em unidades mais pequenas o lixo doméstico. Há por aí muito descuido e falta de civismo/educação. Por outro lado, o papel e o cartão, por exemplo, podem e devem ser recolhidos pelos serviços da Câmara ou, em alternativa, depositados em contentores próprios (os azuis), não sendo adequado depositá-los na rua, a céu aberto.
Mas também é verdade que existem zonas da cidade com contentores insuficientes e outras com excesso de «oferta». Assim como se revela uma verdadeira epopeia o agendamento de recolha de cartão/papel (experimentem ligar para a CME e poderão verificar a «simpatia» e «disponibilide» do pessoal).
Finalmente, a recolha do lixo – um «dirty job» que alguém tem que fazer – até nem funciona mal. Os problemas que se registam estão directamente relacionados com as horas de recolha (nem sempre as mais «inteligentes») e a rotatividade da mesma.
Seja como for, este é um espectáculo nada atraente e que inquina a imagem da cidade.
Postais do meu tio na Albânia (7)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
Postais do meu tio na Albânia (6)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
Postais do meu tio na Albânia (5)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Da sinalética (1)
A qualidade e coerência da sinalética eborense são por demais evidentes. Ou melhor, não são. Nesta foto percebe-se a que ponto chega o amadorismo mas, acima de tudo, a falta de sensibilidade de quem pensa e executa estas coisas. Não há, obviamente, falta de vontade e, tenho a certeza, a boa fé preside estas iniciativas. Mas há, infelizmente, uma notória falta de gosto e um nível qualitativo rasteiro. Não é conversa elitista. É uma questão de sensibilidade. Acrescente-se a isto um outro facto: o que é verdade para esta artéria, pode ser mentira para outra. Isto é: o modelo que se apresenta pode ser diferente mesmo ali ao lado. Não há uma linha orientadora, consistente, apostada na qualidade e própria de quem pensa a cidade a vinte, cinquenta ou cem anos. A ideia com que se fica é a de que, alguém lá nos serviços, que até tem jeito para trabalhar o ferro e domina razoavelmente a técnica de soldar, resolveu tapar aqui e acolá um buraco, no que respeita à sinalética, alinhavando um modelo paupérrimo. Não haverá forma de sermos um pouquinho melhores?
Postais do meu tio na Albânia (4)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
Postais do meu tio na Albânia (3)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
Postais do meu tio na Albânia (2)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
Postais do meu tio na Albânia (1)
(uma sentida homenagem às edificações cuja natureza monocórdica, estilo minimalista-depressivo e nível de criatividade «eu-não-sei-fazer-melhor-que-isto» ou «desculpem-mas-foi-um-dia-em-que-me-esqueci-do-cérebro-lá-em-casa-e-ia-já-a-caminho-do-atelier», nos remetem para o saudoso Leste Europeu, circa 1969)
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Obrigado!
Com cerca de 90 visitas e mais de 170 page views por dia, o arranque do Évora Deluxe correu de forma perfeita, totalizando desde o dia 8 de Outubro cerca de 700 visitas.
Os meus agradecimentos a todos os que por aqui têm passado e, em particular, aos que escreveram a incentivar a iniciativa e enviaram as suas fotos.
Mais notícias para breve.
Os meus agradecimentos a todos os que por aqui têm passado e, em particular, aos que escreveram a incentivar a iniciativa e enviaram as suas fotos.
Mais notícias para breve.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Colaborações
Como já havia sido referido no Estatuto Editorial, o Évora Deluxe conta com a participação dos eborenses (nascidos ou adoptados).
As fotografias e/ou comentários deverão ser enviados para o email em epígrafe [evoradeluxe@gmail.com].
A identidade dos remetentes jamais será revelada, excepto com indicação em contrário.
A todos os colaboradores, os meus agradecimentos.
As fotografias e/ou comentários deverão ser enviados para o email em epígrafe [evoradeluxe@gmail.com].
A identidade dos remetentes jamais será revelada, excepto com indicação em contrário.
A todos os colaboradores, os meus agradecimentos.
sábado, 11 de outubro de 2008
Eu também quero
Junto ao Parque Infantil e à Praça de Touros, perdão, à Arena de Évora, marca presença um espaço comercial composto por uns oleados manhosos (de há uns tempos para cá alegremente decorados com os graffitis da ordem) suspensos, por sua vez, sobre uma estrutura tubular já meio enferrujada. Perguntarão os incautos, distraídos ou forasteiros: e para que serve aquele espaço comercial, «estacionado» num parque de estacionamento contíguo às muralhas da cidade de Évora? Para vender pratos, tijelas, cântaros, vasos e outros artefactos feitos de barro. Ou seja: a típica, folclórica e afamada louça de barro. Foi esta, de certeza, a importância que a edilidade conferiu a tão carismática e importante área de comércio.
Eu, que tenho lá uns oleados em casa, um tio que trabalha com tubos e um padrinho que comercializa curtumes e que está mortinha por invadir a província, também quero. Um ao lado do outro sempre compõem o ramalhete.
Eu, que tenho lá uns oleados em casa, um tio que trabalha com tubos e um padrinho que comercializa curtumes e que está mortinha por invadir a província, também quero. Um ao lado do outro sempre compõem o ramalhete.
Instalação artística? (2)
Regra geral, convencionou-se que um passeio deve ser um local desimpedido. Ou seja, livre. Ou seja, um local onde, por exemplo, um invisual, um inválido ou uma criança que começou a dar os primeiros passos há pouco tempo, possa livre e, se possível, prazenteiramente, deslocar-se sem grande esforço, a salvo de barreiras ou obstáculos.
As imagens mostram aquele que é já um enigmático objecto cujo aparecimento/desaparecimento intermitente tem fascinado quem vive para os lados da Av. Gago Coutinho.
Tem sido, por sistema, estacionado no meio de um passeio para peões (estão a ver o que são peões, não estão, senhores responsáveis?) que, estupidamente, e à revelia do génio que ela estaciona o objecto, tentam movimentar-se no referido espaço supostamente criado para os pedestres.
Eu, se fosse à Bourgeois, cuidava-me!
As imagens mostram aquele que é já um enigmático objecto cujo aparecimento/desaparecimento intermitente tem fascinado quem vive para os lados da Av. Gago Coutinho.
Tem sido, por sistema, estacionado no meio de um passeio para peões (estão a ver o que são peões, não estão, senhores responsáveis?) que, estupidamente, e à revelia do génio que ela estaciona o objecto, tentam movimentar-se no referido espaço supostamente criado para os pedestres.
Eu, se fosse à Bourgeois, cuidava-me!
Instalação artística?
Enviadas por um leitor, as imagens foram tiradas junto à Escola André de Resende, no Bairro Sra. da Saúde. Segundo o leitor, é uma situação que se arrasta há mais de dois meses, numa das mais movimentadas artérias da cidade. Pouco há a acrescentar para além do óbvio: a falta de respeito pelo transeunte é notória; o lixo acumulado e o preciosismo do banco sobre os montículos são mais um exemplo da falta de sensibilidade dos responsáveis da CME.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Pontapé de saída: o Rossio de S. Brás
No contexto eborense, o Rossio de S. Brás - um espaço publico excelentemente localizado e de imenso potencial - constitui uma espécie de eterno mega-paradigma no que respeita à falta de ideias e soluções dos executivos camarários no pós-25 de Abril (não falemos de outros tempos). Ou seja, há mais de 30 anos que «aquilo» está ali. Querem o melhor exemplo do amorfismo, da acefalia e da falta de coragem do poder autárquico eborense? Observem o Rossio de S. Brás.
O estado em que se encontra o Rossio de S. Brás pode ser basicamente descrito da seguinte forma: local árido, sujo, decadente, alvo de invasões bárbaras cíclicas (o famoso «Mercado da 3.ª Feira», mensalmente, e a Feira de S. João, anualmente), pontuais (paddock de provas de automobilismo, concertos de interesse duvidoso, mostra de automóveis antigos, etc.) ou permanentes (automóveis, automóveis, automóveis).
O Rossio de S. Brás é um cadáver esquisito: enterrá-lo? ressuscitá-lo? incinerá-lo? preservá-lo em formol? Ninguém faz a mais pálida ideia do que fazer, por muito que acenem com projectos de arquitectos famosos, até à data inconsequentes.
Pelo caminho, manifesta-se por aí um grupo a que se poderia dar o nome de "idiotas úteis" (com todo o respeito pelos idiotas) que, dilecta e complacentemente, ajudam a perpetuar esta degradante situação com a suposta autoridade que se lhes atribui. Afirmam, entre outras estupendas barbaridades, que o Rossio deve continuar como está para «preservar a memória do espaço» e que as actividades que ali se desenvolvem, como por exemplo o inefável «Mercado da 3.ª Feira», ajudam o comércio intramuros (!!!).
Só não vê quem não quer. O Rossio de S. Brás merecia melhor sorte. Na situação em que se encontra, é um espaço que envergonha os eborenses, assusta os visitantes e mancha de forma indelével a imagem da cidade (que se quer de qualidade). Quem não perceber isto, não percebe mais nada.
O estado em que se encontra o Rossio de S. Brás pode ser basicamente descrito da seguinte forma: local árido, sujo, decadente, alvo de invasões bárbaras cíclicas (o famoso «Mercado da 3.ª Feira», mensalmente, e a Feira de S. João, anualmente), pontuais (paddock de provas de automobilismo, concertos de interesse duvidoso, mostra de automóveis antigos, etc.) ou permanentes (automóveis, automóveis, automóveis).
O Rossio de S. Brás é um cadáver esquisito: enterrá-lo? ressuscitá-lo? incinerá-lo? preservá-lo em formol? Ninguém faz a mais pálida ideia do que fazer, por muito que acenem com projectos de arquitectos famosos, até à data inconsequentes.
Pelo caminho, manifesta-se por aí um grupo a que se poderia dar o nome de "idiotas úteis" (com todo o respeito pelos idiotas) que, dilecta e complacentemente, ajudam a perpetuar esta degradante situação com a suposta autoridade que se lhes atribui. Afirmam, entre outras estupendas barbaridades, que o Rossio deve continuar como está para «preservar a memória do espaço» e que as actividades que ali se desenvolvem, como por exemplo o inefável «Mercado da 3.ª Feira», ajudam o comércio intramuros (!!!).
Só não vê quem não quer. O Rossio de S. Brás merecia melhor sorte. Na situação em que se encontra, é um espaço que envergonha os eborenses, assusta os visitantes e mancha de forma indelével a imagem da cidade (que se quer de qualidade). Quem não perceber isto, não percebe mais nada.
Subscrever:
Mensagens (Atom)