- Deixar como está: 4%
- Torná-lo um prolongamento do Jardim Público, com esplanadas, quiosques, WC público e sem carros: 31%
- Edificar em forma de moldura uma área residencial, com jardim e parque subterrâneo públicos: 1%
- Edificações de baixa volumetria para acolher a Biblioteca Pública, o Posto de Turismo e outros serviços de interesse público, com jardim envolvente: 45%
- Solução igual ou do tipo ‘Siza Vieira’: 10%
- Nenhuma das anteriores: 7%
Primeira conclusão: 96% dos que votaram querem que o Rossio de S. Brás mude, ou seja, não querem que o seu estado actual se perpetue no tempo. Intenção mais clara não poderia haver – e, acrescento eu, só quem anda distraído ou tem algum tipo de interesse (certamente sinistro) no seu actual estado ou, ainda (arrisco esta...), quem não gosta verdadeiramente da cidade, pode pensar de maneira diferente.
Segunda conclusão: 80% (contando com os 4% dos que o querem continuar a ver como está e retirando da equação os que optaram pela resposta “nenhuma das anteriores”) são avessos a soluções que permitam a invasão do espaço por betão (como seria o caso da solução ‘Siza Vieira’ ou da construção de uma área residencial em forma de “u”).
Terceira conclusão: 76% dos que votaram pretendem que, naquele espaço, haja um jardim, i.e., um espaço verde que estabeleça alguma continuidade com o Jardim Público. É bom que, no executivo camarário, alguém perceba que, ao contrário do que eles pensam e do que nos tem sido dado a entender ao longos destas décadas, o eborense não tem medo de árvores.
Resta-me, por fim, agradecer a vossa participação e avisar que já se encontra a votação uma nova sondagem, desta vez sobre o trânsito em Évora.
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