Hoje é aquele dia em que o comércio intra-muros sai beneficiado, segundo a teoria (e, vindo de quem vem, a constatação in loco) do Sr. Arq. Fernando Pinto (e brilhantemente explicada em artigo no Diário do Sul de há uns meses atrás). É dia de «mercado» no Rossio de S. Brás.
Ficará só a faltar, para derradeiro e cabal benefício do comércio tradicional intra-muros, o bom do Centro Comercial, ali às Portas de Aviz.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
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1 comentário:
Sobre este assunto, gostava de saber duas ou três coisas.
A primeira é a seguinte: o que é que a ACDE anda a fazer para pôr cobro a esta concorrência desleal em relação ao comércio tradicional do Centro Histórico?
A segunda é esta: a receita que a CME arrecada deste «mercado» compensa o facto da CME ser conivente com o contrabando de artigos falsificados, com a comercialização de produtos sem factura e com comerciantes ambulantes que fogem descaradamente ao Fisco, ao contrário dos comerciantes do Centro Histórico que têm que pagar impostos, taxas, emolumentos, contribuição autárquica e manter toda uma série de papelada burocrática em ordem (o horário de funcionamento, a licença de utilização, o quadro de pessoal, etc. etc.) sob pena de serem multados e incomodados?
A terceira e última: não acham que a desculpa de que há gente com muitos baixos rendimentos que não tem outra opção para se vestir senão o recurso a este tipo de «mercados» é completamente hipócrita e cretina, visto que há sítios em toda a cidade de Évora com roupa tão ou mais barata que a que se pode encontrar no «mercado»?
Haja vergonha e, acima de tudo, justiça!!
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